tag:blogger.com,1999:blog-43577832525015939742024-03-05T07:11:18.103-03:00TI - Uma Ferramenta de NegócioEste Blog trata a TI como importante ferramenta para potencializar a missão e a visão das organizações, independentemente do mercado de atuação, modelo de negócio ou caráter jurídico delas.Unknownnoreply@blogger.comBlogger24125tag:blogger.com,1999:blog-4357783252501593974.post-76372553131861940942013-10-09T09:30:00.002-03:002013-10-09T09:31:58.160-03:00Quer muito mais?Então não perca tempo. Continue nos acompanhando em <a href="http://www.sistemamoderno.com.br/" target="_blank"><span style="color: red;"><b>Sistema Moderno</b></span></a>, na seção de Blog.<br />
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Grande abraço.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4357783252501593974.post-67683690100018029972013-03-21T08:51:00.002-03:002013-03-21T08:52:49.779-03:00Modelagem de processos: O que não devo fazer?<br />
<div style="background-color: white; border: 0px; line-height: 20px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #444444; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A modelagem de processos é muito relevante para estabelecer e melhorar a operação e controle das organizações, e mais do que isso, para viabilizar o atingimento dos objetivos estratégicos dessas organizações. Isso parece ser um consenso, considerando a abundância de consultorias e cursos sobre o tema, e o discurso dos líderes de praticamente todas as empresas modernas. Evidência adicional é a proliferação de ferramentas e notações para a modelagem de processos <a href="http://www.tiespecialistas.com.br/2013/01/modelagem-de-processos-notacoes/#.UUiKNRy85uk" style="border: 0px; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: none; vertical-align: baseline;" target="_blank" title="veja o artigo anterior">(</a><a href="http://andrecamposti.blogspot.com.br/2013/03/modelagem-de-processos-notacoes.html" target="_blank">veja o artigo anterior</a>).</span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; line-height: 20px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #444444; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Mas a pergunta que fica é: será que eu estou preparado para responder a essa expectativa da empresa? E ainda outra: será que meu trabalho de modelagem de processos produz resultados efetivos, ou seja, possibilita de alguma forma a agregação de valor ao negócio?</span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; line-height: 20px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #444444; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Uma pergunta que antecede a essas seria: quem sou “eu”, que gerencio a iniciativa de gestão de processos? Pode ser a área de Tecnologia da Informação, mas também a área de Garantia da Qualidade. Em algumas organizações a iniciativa de gestão de processos é pilotada pela área de Recursos Humanos. Há ainda outras possibilidades, dependendo da estrutura organizacional e dos objetivos da organização com a gestão de processos.</span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; line-height: 20px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #444444; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O grande problema, muitas vezes é que, seja qual for a área, a iniciativa de gestão de processos se torna algo superficial e meramente formal. A organização e seus colaboradores não conseguem perceber o que a iniciativa gera em termos de resultados, e pior ainda, muitas vezes a consideram uma função cartorial e burocrática que mais atrapalha do que ajuda. Esse é um sintoma que precisa ser tratado imediatamente. Mas, por que isso acontece?</span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; line-height: 20px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #444444; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Pode ser que a equipe de modelagem de processos não esteja qualificada para construir modelos adequados. Não podemos confundir a habilidade de manipular uma ferramenta de modelagem de processos, como o BizAgi, com a habilidade para construir modelos claros e completos. As ferramentas de modelagem de processos são muito simples de se aprender, e em poucas horas alguém pode tornar-se especialista em tal ferramenta. Isso não torna essa pessoa apta a modelar processos.</span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; line-height: 20px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #444444; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Os modelos precisam ser devidamente estruturados em diferentes níveis, sendo que cada nível comporta um determinado grau de abstração da realidade. Por isso, esses níveis são chamados também de níveis de abstração. É impossível modelar um processo inteiro em um único nível, ou em um único diagrama. Mas, por impossível que seja, é exatamente isso que a maioria dos “modeladores” tenta fazer. Já tenho visto alguns modelos de processo que mais se parecem com aqueles esquemas de circuito eletrônico que os técnicos de rádio e TV utilizavam para consertar os aparelhos (ainda se faz isso?). Ou seja, o principal objetivo do modelo de processo, que é o de ser um elemento de comunicação, se perde.</span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; line-height: 20px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #444444; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O outro lado do problema é quando os “modeladores” constroem um modelo bem superficial, só com as principais atividades da organização. E dão um nome bonito, algo como “Modelo da cadeia de valor organizacional com vistas a melhoria contínua”, ou algo parecido. Para piorar a situação, é comum que essas chamadas “cadeia de valor” sejam mera reprodução do organograma da empresa. Isso quer dizer que o modelo, além de superficial, tem uma visão funcional e não por processos.</span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; line-height: 20px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #444444; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Essa questão da modelagem de processos com base em uma visão funcional é grave e altamente prejudicial. Há uma diferença muito grande entre as duas visões. Na visão funcional o escopo é meramente determinada área, seja um setor, um departamento ou uma divisão. Na visão por processos, o escopo é toda uma cadeia de atividades que geram um determinado resultado. E essa cadeia perpassa diversos setores, departamentos e divisões para atingir resultado esperado.</span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; line-height: 20px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #444444; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Ao modelar processos com uma visão funcional (isso é até um paradoxo) nos limitamos ao interior dessas caixas do organograma, e consequentemente aos micro problemas e micro oportunidades de melhoria. Ao modelar processos com uma real visão por processos, viajamos por todo o organograma, em uma sinuosa linha que nos levará ao resultado esperado para aquele processo. Assim, podemos observar problemas muito maiores, e também maiores oportunidades de melhoria, especialmente os problemas de interface e comunicação entre as áreas durante todo aquele processo que estamos modelando.</span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; line-height: 20px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #444444; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Um fenômeno também comum são os modelos de processo para sistema. Acho esse fenômeno muito interessante exatamente porque sou da área de Tecnologia da Informação, mais especificamente da Engenharia de Software. O que ocorre é que o pessoal de Sistemas decide fazer um modelo do processo de negócio antes de elicitar os requisitos do sistema. Aliás, essa é uma decisão muito sábia. O problema é que o modelo é feito pelo mesmo analista de sistemas que vai elicitar os requisitos. Por isso, o modelo acaba não sendo o do processo de negócio, mas sim do sistema que vai ser feito. Como o objetivo era modelar o processo de negócio exatamente para estabelecer o escopo do sistema e seus requisitos, não se obtém o resultado desejado porque já se modela o processo do sistema, do qual ainda não se definiu claramente o escopo e os requisitos. Parece o efeito Tostines invertido.</span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; line-height: 20px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #444444; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Esses são apenas alguns fatores que precisam ser considerados em uma iniciativa de gestão de processos. É fácil perceber que grande parte está na modelam de processos. E isso é fácil de compreender: para que haja toda a gestão é preciso explicitar os processos, o que é realizado através da modelam dos processos. Um bom trabalho de modelam de processos é um pré-requisito para um efetivo sistema de gestão de processos. Então, a chave do sucesso, é aprender adequadamente a modelar os processos. Isso não é tão difícil, mas certamente exige algum e empenho.</span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; line-height: 20px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #444444; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Procurei proporcionar uma visão introdutória e razoavelmente ampla sobre a modelam de processos nessa série de três artigos. Vimos a importância da modelagem de processos, a principais notações utilizadas, e os principais erros que não queremos cometer. Espero ter contribuído para motivá-lo a aprender mais e a seguir nessa interessante trilha que é o tema da modelagem de processos.</span></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4357783252501593974.post-4790095794084681042013-03-21T08:44:00.003-03:002013-03-21T08:53:29.070-03:00Modelagem de processos: Notações<span style="color: #444444; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="background-color: white; line-height: 20px;">A modelagem de processos é uma ferramenta fundamental para as principais estratégias modernas de gestão. Organizações pequenas, médias e grandes lançam mão desse mecanismo com resultados cada vez melhores. Esse artigo faz parte de uma série, e caso não tenha lido o anterior, por favor, faça isso agora: </span><a href="http://andrecamposti.blogspot.com.br/2013/01/platao-freud-moran-e-socrates-concordam.html" target="_blank">veja o artigo anterior</a><span style="background-color: white; line-height: 20px;">.</span></span><br />
<div style="background-color: white; border: 0px; line-height: 20px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #444444; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Como vimos, a modelagem de processos utiliza uma linguagem que descreve o comportamento organizacional. Essa linguagem é também chamada de notação e, na realidade, existem diversas linguagens, ou notações, disponíveis para a modelagem de processos. Então, qual seria a melhor escolha?</span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; line-height: 20px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #444444; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Conhece alguma notação para modelagem de processos? Podemos citar algumas das principais, tais como diagrama de Petri, IDEF0, Aris, SPEM, e BPMN. Essas notações foram criadas em épocas diferentes, motivadas por conjunturas técnicas, políticas e econômicas diferentes e, portanto, com objetivos diferentes.</span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; line-height: 20px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #444444; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Porém, a notação BPMN merece especial destaque. Ela foi criada originalmente para a modelagem de processos de negócios, o que é descrito no próprio nome: <em style="border: 0px; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Business Process Model and Notation</em>. Apesar disso, e de ser relativamente nova se comparada às outras notações, ela tem se mostrado eficiente para modelar até mesmo processos mais específicos, como os processos de software. Neste caso, há pesquisas indicando que BPMN possivelmente se tornou mais eficiente para a modelagem de processos de software do que a própria notação SPEM, criada especificamente para este fim.</span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; line-height: 20px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #444444; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Uma das grandes forças da notação BPMN é sua expressividade e simplicidade. Não é preciso ser um especialista de determinada área para entender modelos feitos em BPMN. Imagine, por exemplo, um processo de compra. Veja como ele ficaria descrito em BPMN na figura abaixo:</span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; line-height: 20px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<a href="http://imagens.tiespecialistas.com.br/2013/01/AndreCampos_Fig.jpg" style="border: 0px; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: none; vertical-align: baseline;"><span style="color: #444444; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><img alt="AndreCampos_Fig" class="aligncenter size-full wp-image-21403" height="589" src="http://imagens.tiespecialistas.com.br/2013/01/AndreCampos_Fig.jpg" style="border-bottom-left-radius: 3px; border-bottom-right-radius: 3px; border-top-left-radius: 3px; border-top-right-radius: 3px; border: none; clear: both; display: block; font-style: inherit; font-variant: inherit; height: auto; line-height: inherit; margin: 0px auto 12px; max-width: 99%; padding: 6px; vertical-align: baseline;" width="892" /></span></a></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; line-height: 20px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #444444; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">É possível notar como os atores ficam nitidamente descritos, e é muito fácil perceber quais são as responsabilidades de cada um deles. Também os insumos e produtos informacionais são representados de maneira simples e eficiente. Fica muito fácil compreender o processo, tanto para profissionais de modelagem e de TI, quanto para os demais colaboradores da organização.</span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; line-height: 20px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #444444; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Mas, além disso, a notação BPMN tem muito mais a oferecer. Talvez sua maior força esteja no fato de ser uma notação aberta. Isto significa que ela não é proprietária de uma determinada organização e, consequentemente, não é necessário pedir autorização ou pagar royalties para alguém se quiser construir uma ferramenta que utilize a notação. Mas qual é a vantagem disso?</span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; line-height: 20px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #444444; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Simples. Em primeiro lugar, graças a isso, dispomos de dezenas de ferramentas para modelam de processos com BPMN, inclusive muitas gratuitas e de alta qualidade, com é o caso da BizAgi (<a href="http://www.bizagi.com/" style="border: 0px; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: none; vertical-align: baseline;">www.bizagi.com</a>). Em segundo lugar, uma vez que todas as ferramentas obedecem ao mesmo padrão aberto, é possível exportar/importar modelos de uma para a outra. Isso significa que você pode começar um modelo em uma, exportar para outra, e continuar trabalhando nessa outra. Ou que você pode modelar em uma ferramenta e um colaborador à distância poderá receber seus modelos e trabalhar na ferramenta que ele quiser. Mais importante ainda, significa menor dependência dos fornecedores de ferramentas.</span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; line-height: 20px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #444444; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Mas os benefícios da notação BPMN não param por aí. Graças ao mesmo padrão aberto, outras ferramentas foram construídas, além das de modelagem. Isso inclui produtos para automação de workflow, simulação, análise estatística, entre outros. Em geral, esses produtos mantém total portabilidade entre si.</span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; line-height: 20px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #444444; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A maioria das organizações já está trabalhando suas iniciativas de modelagem de processos utilizando notação BPMN. E aquelas que ainda não estão, buscam capacitação e consultoria nesta área. O governo brasileiro, inclusive, estabeleceu a notação BPMN como obrigatória para todas as suas iniciativas em modelagem de processos, tanto as conduzidas com os profissionais da própria instituição quanto as conduzidas por consultorias. Exatamente por se tratar de um padrão aberto.</span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; line-height: 20px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #444444; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Eu, particularmente, já fiz grandes trabalhos em IDEF0 e em Aris, mas há alguns anos passei a utilizar a notação BPMN em função dos argumentos abordados nesse artigo. Naturalmente, ainda há trabalhos sendo realizados em outras notações. Mas não custa nada se atualizar e conhecer essa notação que cresce tanto a cada ano.</span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; line-height: 20px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #444444; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Naturalmente, não temos espaço aqui para abordar cada uma das notações, e todos os detalhes envolvidos. De qualquer modo, consideramos os principais conceitos sobre notações, e mais especificamente sobre BPMN. Que tal por mãos à obra? Baixe uma das ferramentas gratuitas de modelagem de processos com BPMN e pratique um pouco. Se ainda não precisou essa notação, logo, logo, precisará.</span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; line-height: 20px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #444444; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Em breve trataremos de outro assunto necessário e interessante sobre modelagem de processos. Não perca esta série de artigos sobre o assunto.</span></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4357783252501593974.post-63413329903896073912013-01-22T16:39:00.001-02:002013-01-22T16:42:00.544-02:00Modelagem de Processos: Por quê?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfTLOrKXoVqBv7N1pKCVhhwN9ydU6qgjsY2ns7DrykM3LDn_ugqMf5F_TR8LYMLKj0ftIxw0zOoZQaAUklL9CdenbqrHr9BARB98np0teP70bRvlY-NlVvjte3FLdRB94Nq3iNjdOCI-Td/s1600/socrates.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfTLOrKXoVqBv7N1pKCVhhwN9ydU6qgjsY2ns7DrykM3LDn_ugqMf5F_TR8LYMLKj0ftIxw0zOoZQaAUklL9CdenbqrHr9BARB98np0teP70bRvlY-NlVvjte3FLdRB94Nq3iNjdOCI-Td/s320/socrates.jpg" width="200" /></a></div>
Platão, Freud, Moran, e Sócrates concordam: o autoconhecimento é a estrada para a conquista e a realização. Quem não se lembra da célebre filosofia de Sócrates – “Conhece-te a ti mesmo”? Isto tem sentido, pois sem sabermos o que somos não podemos identificar pontos fortes e fracos, e não podemos agir para melhorar.<br />
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Este mesmo princípio se aplica às organizações. Pequenas ou grandes, elas acabam se tornando complexas, com dezenas, centenas e até milhares de processos de trabalho. Ou seja, com as mais diversas formas de realizar as tarefas em seus departamentos, divisões e unidades. É uma enorme quantidade de conhecimento pulverizado por toda a organização.<br />
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O grande desafio está exatamente nesta diversidade e nesta pulverização. É difícil olhar para todo este conhecimento de maneira holística, sistêmica, e a partir disso identificar os potenciais a serem explorados e as vulnerabilidades e fraquezas a serem mitigadas. E o desafio aumenta, porque grande parte deste conhecimento está na cabeça dos colaboradores, e estas pessoas são mais ou menos acessíveis, e mais ou menos estáveis na organização. Quando um colaborador sai, leva consigo parte do conhecimento e inteligência organizacionais.<br />
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Podemos dizer que os processos constituem o comportamento da organização. As melhorias só acontecem quando este comportamento é corrigido ou ampliado. Então, precisamos encontrar uma forma de descrever, desenhar, representar este comportamento. Assim, é possível observá-lo, identificar os problemas e os potenciais, e sugerir as melhorias nos pontos certos. Tudo milimetricamente calculado.<br />
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É para isso que existem os modelos de processo. Assim como se constroem modelos de casas, aviões, estradas, entre outros, também é possível fazer um modelo dos processos organizacionais. Estes modelos pretendem capturar o comportamento organizacional de maneira tal que fique fácil fazer observações e promover melhorias.<br />
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A partir desta argumentação é possível compreender que a modelagem de processos está intimamente relacionada com o autoconhecimento organizacional (se é que podemos chamar de “auto”), e consequentemente com a melhoria e com a inovação. É importante destacar que, entre outras, uma dimensão de melhoria se dá na área tecnológica, tanto pela construção e implantação de tecnologias físicas da informação, quanto pela aquisição, construção, ou adequação de sistemas de informação.<br />
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Mas como é feita esta modelagem de processos? Como este conceito se materializa na prática? Estas perguntas, que você talvez esteja fazendo, são importantes, mas precisam ser respondidas com o cuidado que merecem. Posso adiantar que existem dialetos, ou notações, específicas para modelar processos, tais como IDEF0, ARIS, UML, BPMN e outras. Consideraremos esse tema em nosso próximo artigo.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4357783252501593974.post-88271772521177351582012-06-09T09:20:00.003-03:002012-06-09T09:26:31.760-03:00Você faz a diferença positiva?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtyUFiKwiM21qRsTCzIGEMt7WPDnRKiuuSFd44LhfZypSYN-uMPlOddghV4KNVOVPgAXNG__l0qIXi0ualXeCZHD_khd5DlsqU-WbtoTbOmGPobtSsBPDyYLRMwijscHQpXHiHQZIF3KkO/s1600/Ideia.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtyUFiKwiM21qRsTCzIGEMt7WPDnRKiuuSFd44LhfZypSYN-uMPlOddghV4KNVOVPgAXNG__l0qIXi0ualXeCZHD_khd5DlsqU-WbtoTbOmGPobtSsBPDyYLRMwijscHQpXHiHQZIF3KkO/s1600/Ideia.jpg" /></a></div>
Fazer a diferença positiva é ser o elemento que somado ao estado atual das coisas resulta em um estado diferente e melhor. Já se perguntou se você é este elemento que agrega valor e gera vantagem competitiva em sua organização?<br />
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Talvez o primeiro passo para isso seja realmente acreditar nesta possibilidade. Infelizmente alguns profissionais caem na armadilha do conformismo, e começam a pensar que não há mais espaço para inovação em suas organizações. </div>
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Uma vez o comissário do Departamento de Patentes dos Estados Unidos disse que “tudo o que poderia ser inventado já havia sido inventado”. Segundo Gordon Dryden e Jeannete Vos, este comissário, Charles H. Duell, teria dito isso em 1899. Tem ideia da enormidade de coisas que foram inventadas depois disso?</div>
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Outra armadilha é ficar preso ao próprio mundo, e não conseguir perceber o que se passa em sua volta. É provável que você seja um profissional de TI, mas o que o impede de conhecer outros mundos, outras áreas, de se apropriar de outros conhecimentos?</div>
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É bom lembrar que o inventor do filme Kodachrome era um músico (Leopold Godowsky), o inventor da lâmina de barbear descartável era um vendedor de tampas de garrafa (King Camp Gillette), e o inventor do pneu era um cirurgião veterinário (John Boyd Dunlop). Combinar conhecimentos de TI com os das demais áreas da organização contribuirá para a construção de algo novo, que represente diferença positiva.</div>
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Não é necessário descobrir uma coisa totalmente nova, uma tecnologia inexistente, ou um processo absolutamente inovador, para fazer a diferença. Vale lembrar que com mais ou menos 20 notas musicas é possível criar milhões de músicas, e que quase tudo o que há escrito no planeta foi criado com apenas 26 letras. Gordon Dryden disse também que uma ideia nova é na verdade uma combinação diferente de elementos antigos.</div>
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Que tal olhar a sua volta e identificar problemas que precisam de solução? Mas cuidado, porque as vezes os problemas estão lá por tanto tempo que já nos acostumamos com eles. Eles nem parecem mais problemas. Quebre padrões e paradigmas e descubra a raiz, a causa dos sintomas. Este será o verdadeiro problema a resolver.</div>
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Estabeleça hipóteses e possíveis soluções. Que mudanças poderiam resolver o problema? É preciso aplicar tecnologia? Nem sempre é preciso. Lembre, a tecnologia é um poderoso remédio, mas não tente usá-la para curar todos os males. Pense diferente, abra a mente. Os problemas são cada vez mais complexos, e as soluções tendem a combinar diversos remédios diferentes que atuam de maneira sinérgica.</div>
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Comece pensando, idealizando, sonhando. ‘Se você pode sonhar com algo, então pode fazê-lo’ (Walt Disney). Para se chegar a um estado diferente é preciso desafiar o estado atual. Para que uma ideia nova se estabeleça, é preciso desafiar as ideias já estabelecidas. Talvez imaginemos que não podemos mudar o estado das coisas na empresa porque ela é resistente a mudanças. Mas é possível que não consigamos isso porque nós somos resistentes a mudanças, e a mudança deve começar dentro de nós mesmos, para depois contagiar o outro.</div>
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Qualquer um pode fazer a diferença positiva em uma organização. Que tal se essa pessoa for você? Então, <b><i>just do it</i></b>.</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4357783252501593974.post-91227933277527675612012-05-22T21:13:00.003-03:002012-05-22T23:14:22.240-03:00Software - Engenharia, Moda ou Arte?<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjc3IsTn-IZwZh2vJin9YM5pmeV4i3jn2_5oHYrylao_C8xGzRpEC94jx77a7XPmYO5rkyiBprEW7SEpHEU0-A0jscml4V87PCkJbTq92ynXQgjWyPTEYUrU1F-Yu2S9qdMiK-wHWE_RvSJ/s1600/ArteModa.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjc3IsTn-IZwZh2vJin9YM5pmeV4i3jn2_5oHYrylao_C8xGzRpEC94jx77a7XPmYO5rkyiBprEW7SEpHEU0-A0jscml4V87PCkJbTq92ynXQgjWyPTEYUrU1F-Yu2S9qdMiK-wHWE_RvSJ/s320/ArteModa.jpg" width="270" /></a></div>
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Se você constrói software, então é engenheiro. Mas o engenheiro de software é um sujeito paradoxal, uma espécie de peixe voador, ou pássaro mergulhão. Nada contra estas espécies, mas o nome deles já é um contrassenso. Me lembra um pouco o engenheiro de software. A palavra "engenharia" nos remete a prédios, máquinas, aviões, navios e coisas assim, diria, um tanto 'hard'. Mas o nosso engenheiro constrói 'soft'.</div>
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É claro que, como engenheiro de software que sou, aprecio os benefícios possíveis a partir do exemplo das outras engenharias, como a medição de prazos e resultados, a capacidade de simulação e previsão, a gestão dos recursos, entre outros. Essas similaridades são interessantes e podem nos ajudar a avançar. Me preocupam mais, no entanto, as diferenças. Que diferenças? Ah, já vou dizendo.</div>
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Uma importante diferença tem a ver com as ferramentas que utilizamos. Neste aspecto a engenharia de software está mais para a Moda do que para a Engenharia. Engenheiros tendem a exigir elevadíssimo nível de confiabilidade de suas ferramentas e materiais, especialmente quando se trata de construções críticas. Já pensou como seria a construção de uma usina nuclear com uma ferramenta que o primo do engenheiro descobriu em uma viagem que fez à Tailândia, e que ele achou super legal? Ou a construção de um foguete com uma chapa metálica recém inventada, que é o maior sucesso na indústria de carros? Pode parecer absurda a ideia, mas muitas vezes é exatamente o que faz o engenheiro de software.</div>
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Ao passo que as outras engenharias utilizam ferramentas e materiais amplamente testados e aprovados em rigorosos e demorados testes, que as vezes duram anos, o engenheiro de software usa o Python porque é bom a beça. O Java porque todo mundo tá usando. O Asp.Net porque é sofisticado e dá status. O PHP porque é facilzinho. Ou seja, como eu disse, está mais para a Moda do que para a Engenharia. Não digo que estas tecnologias são ruins ou boas, digo que a decisão por uma delas é geralmente feita da maneira mais ametódica possível. Há ainda aqueles que tratam a tecnologia como religião (nasci nela e vou morrer nela) e outros como time de futebol (tô torcendo pra minha ser campeã). E aí, pra esse último, vale tudo: camiseta, boné, xícara, tudo com o nome da tecnologia pela qual ele torce. Eu ficaria muito preocupado de contratar um engenheiro com esse comportamento, pois como saber se ele está escolhendo a tecnologia mais adequada ao meu projeto, ou se está escolhendo a sua "tecnologia do coração"?</div>
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<br /></div>
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Outra importante diferença está relacionada ao produto que o engenheiro de software entrega. Colocar um avião em produção ou uma ponte pra operar, sem os devidos testes, pode levar o engenheiro para a cadeia. Entre os testes estão as mais diversas técnicas, inclusive simulações, que não se deixam abalar pela sempre presente pressa do cliente. Já na área de software, é muito comum ver em produção um sistema que sequer passou por uma equipe de testes; foi testado pelo desenvolvedor mesmo (se é que foi). Alguns usuários já até se acostumam com os erros e inventam maneiras de conviver com eles. E o desenvolvedor geralmente fica irritando quando alguém reclama. As duas respostas mais comuns são: 1) Estranho... e 2) Na minha máquina tá funcionando.</div>
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O caro colega engenheiro de software, a esta altura, deve estar irritado. Calma, também sou engenheiro de software, e sei que não gostamos de ouvir críticas. Quando alguém fala mal de nossos métodos e sistemas chegamos perto de perder o controle. Nossos sistemas são como filhos para nós, e não queremos ouvir ninguém falando mal deles. Neste caso estamos mais para o mundo das Artes do que da Engenharia. Somos artistas genais, os outros é que não conseguem entender nossa obra.</div>
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Que tal nos aproximarmos das engenharias tradicionais, mais velhas e mais sábias? A academia tem grandes estudos, muito experimentos, que podem ser uma pista do caminho a tomar. Há métodos de testagem disponíveis, que devem melhorar significativamente a qualidade do produto que entregamos. E por fim, vamos ouvir mais e falar menos. Afinal, temos dois ouvidos, apenas uma boca, e o cliente sempre tem razão.</div>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4357783252501593974.post-63105724928096660902011-12-21T23:10:00.002-02:002011-12-21T23:27:31.924-02:00Modelagem de processos - Começando com BPMNA modelagem de processos é uma etapa fundamental da gestão de processos, e talvez a mais famosa. Nela nós observamos a realidade e tentamos representá-la, ou seja, criar um modelo a partir dela. Note que o modelo da realidade possui uma complexidade muito menor do que a própria realidade, e essa simplificação nos permite uma observação mais clara e mais objetiva.<br />
<br />
De maneira similar, um escultor ou um pintor podem construir um modelo ou representação da realidade. Esses modelos são mais simples do que a realidade. Por exemplo, a pintura de uma mulher apenas a representa, é por mais bela que seja a obra não pode carregar a complexidade da textura da pele, dos cabelos, dos pensamentos ou da emoção da mulher que representa. Mas é suficiente para permitir observar a mulher em um determinado ponto do tempo (assim como a fotografia).<br />
<br />
O modelo do processo apenas o representa, e apesar disso, já é o suficiente para proporcionar uma série de benefícios. Permite compreender melhor o processo, as pessoas que o executam, os dados produzidos e consumidos, os clientes atendidos, as decisões tomadas, entre diversas outras informações. A partir disso, é possível monitorar estes processos, pensar em melhorá-los parcial ou integralmente, extrapolar a operação do processo para outros ambientes ou para outras dimensões, verificar se há pessoas e competências adequadas para a execução deles, entre muitas outras coisas. Veja este pequeno exemplo:<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0imGJtn5h7y-zYW7KQL335SM0KPgNJECzS3T-VaaEAnuhzvZeZFIBcmuHduowdEZ-uJachpwv4BciPgU4X73jF7qW1sWXKJ95fBujlS95MxuEW-53crhh5uQ4Qb61yx8vk3mGIC_g0OAe/s1600/BPMN_Exemplo.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="281" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0imGJtn5h7y-zYW7KQL335SM0KPgNJECzS3T-VaaEAnuhzvZeZFIBcmuHduowdEZ-uJachpwv4BciPgU4X73jF7qW1sWXKJ95fBujlS95MxuEW-53crhh5uQ4Qb61yx8vk3mGIC_g0OAe/s400/BPMN_Exemplo.png" width="400" /></a></div>
<br />
Seria um exemplo de processo de desenvolvimento de software. É muito bom para ter uma boa ideia de como as coisas acontecem, mesmo não chegando a apresentar os detalhes. E já nos permite observar uma oportunidade de melhoria: que tal fazer testes e validações no software desenvolvido, antes de implantar? Fazer isso seria uma melhoria promovida no processo de software a partir de seu modelo. Mas é possível fazer muito mais ainda a partir de um modelo.<br />
<br />
Talvez você esteja com algumas perguntas, como: Como começo a modelar? Que caminho seguir? Como chegar a um nível maior de detalhes? Onde estão as decisões? Como representar dados e documentos? Como representar as pessoas que executam as atividades?<br />
<br />
Bem, é muita coisa pra tratar em um post apenas. Mas prometo que vamos ver tudo isso por aqui, ok? E trabalharemos sempre com a notação BPMN. Não perca os próximos posts. Nos vemos por aqui.<br />
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<br />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4357783252501593974.post-71163417422300181672011-10-20T14:53:00.000-02:002011-10-28T13:36:10.131-02:00Eu fui. Quem não foi perdeu.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiN6B6G2H96jpJdz_ZsYaNvHCo-07AdrzFex0WrfvELW3t7Q7P2pR9lZ7R6uvYUUyOiTgrd6c9XMhhFu8rpqRvfnUNlP_ZoYgPEnIbb2_URVzLeFzuY7r561GQu054jXwoXsEuhnq0tEUSp/s1600/Feliz.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><img border="0" height="227" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiN6B6G2H96jpJdz_ZsYaNvHCo-07AdrzFex0WrfvELW3t7Q7P2pR9lZ7R6uvYUUyOiTgrd6c9XMhhFu8rpqRvfnUNlP_ZoYgPEnIbb2_URVzLeFzuY7r561GQu054jXwoXsEuhnq0tEUSp/s320/Feliz.jpg" width="304" /></span></a></div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Estou falando do "Seminário Informação, Transparência, e Democracia", organizado pelo pessoal do projeto Ágora da UNIRIO.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br /></span><br />
A conversa era controle social, ou seja, como a sociedade pode acompanhar, controlar, cobrar mesmo, que seu dinheiro compulsoriamente subtraído pelos impostos seja bem aplicado pela administração pública.<br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br /></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Jesus Chediak, da Associação Brasileira de Imprensa (e um palestrante contagiante), deixou claro que a Imprensa tem uma responsabilidade com a sociedade de informar a população sobre o emprego do recurso público, uma peça fundamental em um modelo de controle social. Afinal, como controlar o que não se conhece? Mas, até que ponto as organizações de comunicação estão cumprindo seu papel adequadamente? As verbas de propaganda provenientes das mega empresas poderiam vulnerabilizar a imagem de uma imprensa livre e idônea?</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br /></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Theófilo Rodrigues, cientista político da UFF, continuou falando da mídia e sua suposta imparcialidade. Será que as relações da mídia com o Estado (Prefeituras, Estado e Governo Federal) e partidos políticos estaria afetando sua clareza e objetividade? Será que a mídia não estaria, vez por outra, atuando com poder de polícia a serviço de interesses que vão além do objetivo de bem informar? É bem verdade que o controle social é, de fato, um controle. Este controle deve estar na mão da sociedade civil. Mas, fica a pergunta: a mídia não controlaria a sociedade civil? Que coisa recursiva...</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br /></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Marisa Pignataro, chefe regional da Controladoria Geral da União (CGU), falou do efetivo exercício do controle social. É bem verdade que a CGU faz um trabalho essencial e que tem o gigantesco desafio de atuar em nível nacional, por um lado orientando o bom administrador público, e por outro cobrando resultados e corrigindo (até punindo administrativamente) o mau administrador público. Porém, não é possível dar conta de tudo com um grupo limitado de auditores. Mas e se a CGU tivesse à sua disposição alguns milhões de auditores?</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br /></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">É exatamente isso que a CGU está caminhando para conseguir, gerando competência na sociedade civil, suportando a criação de conselhos de controle social, e informando para estes conselhos os montantes de verbas federais repassados para projetos em diversos níveis de poder, e até em ONGs e Organizações Sociais. É como dizer à população: "Olha aqui quanto eles pegaram do seu dinheiro. Agora vai lá e pergunta o que eles fizeram com isso. Qualquer coisa estranha você volta aqui e me diz, que a gente abre inquérito administrativo, manda pro ministério público, pra polícia federal e pra quem mais for de direito". Você também ficou curioso pra saber o que estão fazendo com seu dinheiro? Olha aqui: <a href="http://www.portaltransparencia.gov.br/">http://www.portaltransparencia.gov.br/</a>.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br /></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Será que estas organizações estão preparadas para isso? Em primeiro lugar, elas utilizam as boas práticas de gestão de projetos? Seus processos estão organizados e mapeados, de modo a proporcionar a correta coleta de informações? Seus sistemas de informação e bancos de dados são integrados? Se existem informações de projeto e de processos, há ferramentas de processamento, cruzamento e visualização destas informações, do tipo Business Intelligence?</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br /></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Que se preparem todos aqueles que assumem compromissos em contrapartida a repasses federais, tanto os órgãos públicos quanto as fundações de apoio, ONGs e Organizações Sociais. Ou se faz uso eficiente e eficaz do recurso público, ou...</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br /></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">O evento foi muito interessante. Ainda houve Jacques Steyn, da <i>International Development Informatics Association</i>, Rita Lamy Freund do Instituto Ethos, Marcos Mayo do Tribunal de Contas do RJ, e importantes colaboradores da UNIRIO, como a Renata Araujo e a Cláudia Capelli. Gente muito competente e com opiniões relevantes sobre o tema. Meu post já excede o tamanho razoável, então não posso detalhar todas as participações. Mas posso dizer uma coisa: você devia ter ido, viu?</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br /></span><br />
<br />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4357783252501593974.post-79427921503156039882011-08-21T00:40:00.004-03:002011-08-21T00:48:05.813-03:00Gestão de Projetos - Remédio que funciona<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmdeL8SO_NpspcVjpH7x9BFwpkqR_RINlNwQAO1LrdtrR9esQp0_Yoh1zfRm6JrFSzeNI7UaVfQYm6n3rXjL_6tMUa5Z_98w3uwuIoBzPDM0X-lvl3jz17eI-S-aB8ZNtb5rwzn94Gwzij/s1600/Remedio.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmdeL8SO_NpspcVjpH7x9BFwpkqR_RINlNwQAO1LrdtrR9esQp0_Yoh1zfRm6JrFSzeNI7UaVfQYm6n3rXjL_6tMUa5Z_98w3uwuIoBzPDM0X-lvl3jz17eI-S-aB8ZNtb5rwzn94Gwzij/s320/Remedio.jpg" width="170" /></a></div>Quando a gente é criança não gosta de tomar remédio que não seja doce. Então os pais tentam explicar a importância, e quando não tem jeito, acabam obrigando a criança a fezer uso do medicamento, para o próprio bem dela.<br />
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Algumas organizações (talvez muitas), se comportam do mesmo modo. Os sintomas são clássicos: ineficiência, ineficácia, ausência de alinhamento entre a estratégia e as ações, custos elevados, atrasos constantes, equipes inadequadas, entre muitas outras. O remédio é mais do que conhecido: gerenciar seus projetos.<br />
<br />
Então, as desculpas são as mesmas. Temos outras prioridades, não temos tempo pra isso, gerenciar projetos custa dinheiro, já somos bons e não precisamos, e a lista continua. Bem, o que pode ser mais importante e prioritário do que se organizar para enfrentar seus desafios? Especialmente quando os desafios não estão sendo vencidos.<br />
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As empresas privadas, que dependem da própria eficiência e eficácia para sobreviverem, já entenderam o recado há muito tempo. É difícil encontrar uma que já não faça uso da gestão de projetos em algum grau. Mas as organizações públicas, cuja perenidade nem sempre está associada aos seus resultados, relutam em aceitar o remédio.<br />
<br />
Nesse quadro, o Tribunal de Contas da União (TCU), e a Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação (SLTI), coordenadora do SISP a partir do Ministério do Planejamento (MPOG), estes dois órgãos atuam como os pais. A SLTI explica a importância e necessidade do remédio, que tem até bula: a Instrução Normativa 04 de 2010. O TCU audita de maneira cada vez mais efetiva e abrangente, para ter certeza de que o remédio está sendo tomado de acordo com a bula.<br />
<br />
Esta IN 04 trata de 8 principais processos, sendo que os 6 mais importantes e mais bem abordados são todos de planejamento. Fica clara a marca da gestão de projetos desde o primeiro processo, "Iniciar Contratação", onde há forte preocupação em ligar a aquisição ao modelo estratégico da organização. Depois vem o "Estudo de Viabilidade", esse processo desconhecido por muitos. O "Planejar Sustentação" está muito ligado à continuidade do negócio. O processo "Analisar Riscos" se preocupa em encontrar os problemas antes deles acontecerem, e se preparar para eles. Em todos os processos há uma clara identificação com as áreas de conhecimento da Gestão de Projetos.<br />
<br />
O fato é que o remédio é benéfico e necessário. Os pais já explicaram a importância. Cabe às organizações fazer uso dele.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4357783252501593974.post-64645653715301524652011-04-02T01:43:00.016-03:002011-04-02T16:34:56.939-03:00Gestão de projetos. Você sabia?<div style="float: left; margin: 20px;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiANBwwqnrfssVkfiEIX5CdL9IPcuv_xCgofxt3D8aEnhyphenhyphenCau8Eqa8qQ15v4VBMgypz6_WHpFkDG01rPOdz2Ki9SZPfV4WChsSCDeSAsn2UsBogZQcNJdH2Yhv0OkOaaU9MW5yhF1XW0TVr/s320/Projeto.jpg" width="252" /></div>Gestão de projetos é mais do que um assunto presente nas rodinhas de executivos, ou um modismo corporativo. É realmente uma disciplina importante para as pessoas e organizações. Por isso, vou tratar do tema em alguns <em>posts</em>.<br />
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<div style="text-align: left;"><strong>Sonhar não é projeto</strong></div><br />
É uma pena, mas muita gente confunde projeto com sonho. Alguns dizem que seu "projeto de vida" é isso ou aquilo, e aí está valendo escrever um livro, fazer um mestrado ou doutorado, fazer uma viagem pela Europa, e assim por diante. Mas, por mais agradável que possa ser pensar nesses "projetos", muitas vezes nada é feito para torná-los reais.<br />
<br />
Bem, estes casos mais se parecem com sonhos do que com projetos. Um projeto de verdade tem um início e um fim definidos (ainda que estimados), um produto entregue no final (quem sabe aquela viagem?), consome recursos, como tempo e dinheiro, e está divido em etapas, com metas quantificáveis a serem atingidas ao longo do tempo. Se não for assim, então é sonho e não projeto.<br />
<br />
Não vá confundir também projeto com operação. Ao passo que os projetos possuem produtos concretos, início e fim estimados, e etapas, as operações são atividades repetitivas e sem um fim esperado. Seria o caso, por exemplo, da produção de determinado produto na indústria.<br />
<br />
<strong>Quem não sabe pra onde vai nunca chega lá</strong><br />
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Não fui eu que inventei essa frase aí do subtítulo, mas gosto muito de usá-la. É a pura verdade. Um projeto precisa ter um escopo muito bem definido. Isso quer dizer que o objetivo do projeto, o que ele entregará como produto, tem que estar explícita e claramente definido desde o início.<br />
<br />
Vejo projetos e começam com um determinado escopo e terminam com outro bem diferente. Realizar ajustes no escopo (gerência do escopo) é algo até esperado, mas mudanças radicais não são esperadas. Cada vez que se muda o escopo é preciso revisar, e provavelmente mudar, os custos estimados, o prazo estimado, o emprego estimado dos recursos, e evidentemente o produto final. Ou seja, tem que mudar tudo. Pode virar outro projeto.<br />
<br />
<strong>Persistência é tudo</strong><br />
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Mesmo quando se tem certeza de que é um projeto, com objetivos concretos, um caminho para chegar lá pela estruturação de etapas, as entregas por etapa, e atividades para gerar estas entregas, ainda há chance de dar errado. Isto porque a gestão de um projeto é algo que deve ser feito dia após dia, semana após semana, mês após mês.<br />
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Chega uma hora que fica cansativo, e se não tomar cuidado, fica até chato. Dá vontade de ir fazer outra coisa e deixar aquele projeto prá lá. Para se chegar a resultados efetivos em um projeto é preciso ter persistência. Muita coisa vai dar errado, e tudo pode ser contra. Apenas a persistência de propósito poderá dar chances reais de sucesso ao projeto. E cabe ao gerente demonstrar ele mesmo essa persistência, e estimular sua equipe neste sentido.<br />
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<strong></strong><br />
<strong>Comemorar os resultados</strong><br />
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Pode parecer papo de auto ajuda, mas a experiência mostra que é importante: tem que comemorar os resultados. Quando as coisas dão certo vale a pena uma comemoração, mesmo que discreta. Vá almoçar em um lugar legal, ou tire uma tarde de folga, se isso for aceitável em seu ambiente de trabalho. Mas não esqueça de envolver a equipe na singela comemoração.<br />
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Essas pequenas comemorações ajudam a formalizar mental e emocialmente as conquistas. E estas conquistas formalizadas nos estimulam a seguir em frente, aumentando significativamente as chances de sucesso do projeto como um todo. Acredite, não é perda de tempo fazer isso. Ao contrário, fará muito bem ao projeto, à empresa, e à equipe do projeto.<br />
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<strong>Dicas conceituais</strong><br />
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Vale a pena dar umas pequenas dicas mais conceituais, só pra organizar o conhecimento.<br />
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<em>Projeto vs Operação</em>. Um projeto é temporário, com início e fim estimados, e produz um produto, serviço ou resultado único. Operações são processos repetitivos que produzem o mesmo produto diversas vezes.<br />
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<em>Gerente de projeto</em>. É uma pessoa com boa capacidade de comunicação, gestão orçamentária, solução de problemas, negociação, liderança e construção de equipes.<br />
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<em>Estruturas</em>. Os projetos podem existir em organizações estruturadas de maneira funcional, projetizada, ou matricial. Gerentes de projeto possuem maior capacidade de influência em organizações estruturadas por projeto.<br />
<div class="para" id="nr-formalpara.D45E75CC-B30A-4C2B-A20A-B993AA53495D"><br />
<em>Processos de um projeto</em>. 1) Iniciação, 2) Planejamento, 3) Execução, 4) Monitoramento e Controle, e 5) Fechamento.</div><div class="para" id="nr-formalpara.C5C855F8-074F-44F9-AB52-E2B84C04A283"><br />
<em>Áreas de conhecimento</em>. 1) Integração, 2) Escopo, 3) Tempo, 4) Custo, 5) Qualidade, 6) Recursos Humanos, 7) Comunicação, 8) Risco, e 9) Aquisições.</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4357783252501593974.post-49904579256501802392010-12-26T19:23:00.000-02:002010-12-26T19:23:45.784-02:00BPMN 2.0. E agora?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFiLlf61zCSa0v5ZyUvEAoOrZroOaYgWTT33cN334aT4uCzr7tLGeJNZH54XTQvNvI9B5KDpD7HsA5u6ieECYntH2EEcFZQWY7p1d0ikH6nHiNZ4RAcQ2BwrJ-W4gVO-4qJXrUUlb37sOv/s1600/BMPN2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="160" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFiLlf61zCSa0v5ZyUvEAoOrZroOaYgWTT33cN334aT4uCzr7tLGeJNZH54XTQvNvI9B5KDpD7HsA5u6ieECYntH2EEcFZQWY7p1d0ikH6nHiNZ4RAcQ2BwrJ-W4gVO-4qJXrUUlb37sOv/s320/BMPN2.jpg" width="320" /></a></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Recentemente conduzi um grupo de pesquisa sobre notações para modelagem de processos de trabalho. Analisamos as mais utilizadas notações, segundo quadrante mágico do Gartner Group. Além dos aspectos técnicos que foram profundamente analisados, fizemos entrevistas com mais de 50 usuários finais.<br />
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Depois de todo o trabalho concluímos que duas notações ficaram praticamente empatadas: 1) ARIS, e 2) BPMN. Agora foi lançada, recentemente, a versão 2.0 do BPMN, com avanços que n.<br />
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Essa nova versão do BMPN representa algumas vantagens que simplesmente fazem toda a diferença do mundo. É importante destacá-las:<br />
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1 - É mais do que apenas um conjunto de desenhos que se interconectam, ou seja, é mais do que um simples fluxograma. De fato, por trás de cada um dos objetos do BPMN há uma definição formal em XML, o que garante a padronização, a clareza e a completude da notação.<br />
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2 - Graças a essa representação formal, é possível construir os processos com representação visual, de maneira muito intuitiva, mas com a possibilidade de leitura por máquina, ou por motores de execução de processos. Em outras palavras, é possível executar os processos construídos em BPMN.<br />
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3 - Apesar disso, no entanto, a representação visual é clara e completa o suficiente para permitir a modelagem dos mais diversos processos, como são os processos de negócio ou os processos de desenvolvimento de software, por exemplo.<br />
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4 - É um padrão OMG, e isso quer dizer muita coisa. Quer dizer, por exemplo, integração com outros modelos mantidos pela OMG, como, por exemplo, UML, XMI, MOF, e SPEM, só para citar alguns entre as dezenas de especificações formais mantidas pela OMG. Isso também quer dizer que o que é produzido em BPMN tem muito maior possibilidade de migrar entre ferramentas de diversos fornecedores, tanto de modelagem, quanto de análise e de execução de processos.<br />
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Sob a luz de todos esses aspectos, penso que BMPN é um modelo aberto, com maior tendência de adoção por fornecedores de ferramentas de processos, e que já conta com apoiadores peso pesados, como IBM, Oracle, SAP AG, TIBCO e Unisys. Além disso, já foi implementado por soluções abertas e muito relevantes, como em plugins para a plataforma Eclipse (http://www.eclipse.org/bpmn/#). E com ferramentas gratuitas muito poderosas e intuitivas, como o BizAgi Modeler e o BizAgi BPM Suite (http://www.bizagi.com).</span><div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br />
</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Ainda, praticamente todos os fornecedores de software para gestão de processos já implementam total ou parcialmente o modelo BPMN 2.0, até mesmo a IDS Sheer, criadora e mantenedora do modelo ARIS.<br />
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Bem, nesse momento e considerando a estrada já percorrida pelo BPMN em sua versão anterior e o apoio que surge de todos os lados para o BPMN 2.0, não pensaria em adotar nada diferente para modelar, analisar e executar processos.</span></div>Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4357783252501593974.post-41182198812847387562010-12-26T19:15:00.001-02:002010-12-27T22:26:44.672-02:00Vai deixá-los crescer?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRTuvf2ROM4fegk1nKr82a-xnfWWSc8ZCv629PelzIV2Pt37M09STxs6Tshoeg6M-ZaBMzmmWYfyWeiDuqA6Srqs03siq83wHGXq2N6Y5lFi6LrKdRSFZ0iOwElkcKeLfMeZysBv8OuuUW/s1600/Voar.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRTuvf2ROM4fegk1nKr82a-xnfWWSc8ZCv629PelzIV2Pt37M09STxs6Tshoeg6M-ZaBMzmmWYfyWeiDuqA6Srqs03siq83wHGXq2N6Y5lFi6LrKdRSFZ0iOwElkcKeLfMeZysBv8OuuUW/s1600/Voar.jpg" /></a></div><div style="color: #222222; font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; line-height: 1.5; margin: 0px 0px 15px; padding: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">As vezes estamos sobrecarregados, mais tarefas estão caindo em nosso colo, e nossa equipe não dá conta. Com o aumento exponencial da competitividade e com as aumentadas exigências do clientes isso é normal acontecer, certo? Sim, é verdade, mas acontece mais com quem não sabe delegar.</span></div><div style="color: #222222; font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; line-height: 1.5; margin: 0px 0px 15px; padding: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Geralmente não delegamos porque não reconhecemos os próprios limites (somos demais!) ou porque não conseguimos nos organizar para delegar. Isso mesmo, delegação é igual a organização. Não é só largar um problema na mão de alguém e dizer “boa sorte”, “Deus te abençõe”, ou coisa assim.</span></div><div style="color: #222222; font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; line-height: 1.5; margin: 0px 0px 15px; padding: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Quem delega precisa monitorar, acompanhar os resultados, fornecer os recursos necessários. É preciso ser organizado e ter continuidade de propósito. Do contrarário, em pouco tempo, a delegação se torna apenas um jeito de passar a bola pra outro. Por isso, tem gente que, por não conseguir se organizar, delega, vira bagunça, e depois centraliza tudo de novo. Nesse caso, a delegação iria muito bem com a gestão de projetos, porque permite definir marcos e entregas que podem ser acompanhadas.</span></div><div style="color: #222222; font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; line-height: 1.5; margin: 0px 0px 15px; padding: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Por outro lado, tem gente que não delega porque acha que sabe fazer tudo melhor do que qualquer um de sua equipe. E as vezes sabe mesmo. Mas o resultado a longo prazo é que essa pessoa sempre será boa nisso, porque é sempre ela quem acaba fazendo, e sua equipe nunca será, já que não tem liberdade para fazer. É preciso deixar a equipe fazer, e tolerar erros até certo ponto, já que o erro faz parte do aprendizado. O resultado de longo prazo vale a pena. A gestão de projetos também se aplica, porque a cobrança, em vez de ser aquela coisa chata por ser diária (e aí, como está indo o projeto?), se torna mais aceitável por ocorrer apenas nos momentos dos marcos e entregas pré-definidos.</span></div><div style="color: #222222; font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; line-height: 1.5; margin: 0px 0px 15px; padding: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Se não está claro, isso vai ajudar. Muitos de nós já somos pais e mães. Se não formos, com certeza somos filhos. Pense na delegação como uma tarefa que precisa ser realizada pelos pais. Quando a criança é bem pequena não sabe andar, e por isso os pais sempre estão com ele no colo ou no carrinho. Ao passo que a criança cresce, os pais deixam ela ir aprendendo a engatinhar e a andar sozinha. Os mais centralizadores compram andadores, e há até aqueles que pensam em adquirir capacete e joelheira. Mas eles tem que delegar, deixar o filho andar por conta própria. Imagine ter de carregar no colo um marmanjo de 15 anos de idade! Por outro lado, enquanto aprende a criança até cai de vez em quanto. Mas levanta, aprende, e cresce. Não é para abandonar à própria sorte, vale dar a mão e ficar por perto para evitar as quedas. Mas não dá pra fazer por ele.</span></div><div style="color: #222222; font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; line-height: 1.5; margin: 0px 0px 15px; padding: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">E então, vai deixá-los crescer?</span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4357783252501593974.post-59693870461117756042010-12-26T19:10:00.002-02:002010-12-27T22:27:08.570-02:00Como o governo quer contratar TI<div style="color: #222222; font-size: 13px; line-height: 1.5; margin: 0px 0px 15px; padding: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="clear: left; color: black; float: left; font-family: 'Times New Roman'; font-size: small; line-height: normal; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="image" src="http://andrecamposti.files.wordpress.com/2010/11/image_thumb1.png?w=244&h=191" /></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia,'Times New Roman',serif; font-size: small;">Foi divulgada recentemente a nova Instrução Normativa que regula o modelo de aquisição de equipamentos e serviços pelo governo, a IN No. 04 de 2010. Esta instrução está mais madura e completa do que sua versão anterior, lançada em 2008.</span></div><div style="color: #222222; font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; line-height: 1.5; margin: 0px 0px 15px; padding: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Nessa nova versão se consolida o objetivo de deixar o centro das decisões em TI dentro das estruturas de Estado, ao invés de ficar nas mão de fornecedores, como acontece hoje me muitos casos, se não na maioria. Por mais bem intencionados que sejam esses fornecedores, de fato, não lhes cabe gerir ou governar a coisa pública, e o papel desses fornecedores apenas como suporte operacional fica cada vez mais claro nos acórdãos do Tribunal de Contas da União (TCU) e nos atos legais produzidos pelo Ministério do Planejamento (MPOG).</span></div><div style="color: #222222; font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; line-height: 1.5; margin: 0px 0px 15px; padding: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Pode parecer pouca coisa mas não é. Diversos órgãos de governo deixam a gestão de TI sob a responsabilidade de seus fornecedores, e isso é configura-se em uma iniquidade sistêmica. O fornecedor não está preparado e nem se candidatou a esse tipo de responsabilidade, mas por outro lado, precisa fazer caixa e tem suas próprias intenções e estratégias comerciais, que por definição são de interesse privado, e não público. O Estado não se aparelha tecnológica e profissionalmente, muitas vezes nem possuindo uma fração do quadro de pessoal que precisaria, e se coloca em situação delicada ante aos órgãos reguladores. O cliente dos serviços do Estado, o usuário ou o cidadão, precisa dos serviços que nem sempre lhes são entregues por quem deveria.</span></div><div style="color: #222222; font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; line-height: 1.5; margin: 0px 0px 15px; padding: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Como se trata da forma como é gerido o serviço de TI custeado por dinheiro público, o caso se estende a todas as organizações que recebem dinheiro público para a prestação de seus serviços, como ocorre, por exemplo, com o sistema “S” (Senac, Sesc, Senai, Sesi). Mesmo que não sujeitas diretamente a aplicação da Instrução Normativa, deverão garantir mecanismos de gestão adequada de suas áreas de Tecnologia da Informação no princípio da referida IN.</span></div><div style="color: #222222; font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; line-height: 1.5; margin: 0px 0px 15px; padding: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Além do evidente deslocamento da gestão de TI para dentro das estruturas do governo, a IN deixa claro que essa gestão precisa ser muito mais competente. E faz isso onde a coisa fica realmente séria: nas compras. Comprar TI, seja serviço ou bens, se torna coisa cada vez mais séria e precisa de gente qualificada para fazê-lo. Para cada aquisição, além da exigência de previsão explícita em um PDTI (Plano Diretor de TI) e de um projeto básico, precisa também de um punhado de outros documentos, que não são triviais de serem produzidos. Estou falando de análise de cenários, avaliação de custo/benefício, análise de risco, projeto detalhado da contratação, projeto de sustentação, entre outros. Parece um alinhamento com normas internacionalmente bem aceitas, como é o caso da ISO 12.207 e da brasileira MPS/BR, ambas relacionadas a software.</span></div><div style="color: #222222; font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; line-height: 1.5; margin: 0px 0px 15px; padding: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Isso significa que os fornecedores que pretendem continuar trabalhando com o governo precisam ajustar suas expectativas e seu modelo de negócio. É importante prestar serviços de operação, que serão cada vez mais requisitados, na área de infra, de software e de <i style="margin: 0px; padding: 0px;">service desk</i>. Serviços prestados com qualidade e suportados por acordos de nível de serviço bem definidos serão o diferencial a partir de agora.</span></div><div style="color: #222222; font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; line-height: 1.5; margin: 0px 0px 15px; padding: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">O governo, por sua vez, fica com a obrigação de deslocar seu pessoal de TI dos bits e bytes para posições de gestão na área de TI. E aí o desafio não é pequeno, porque precisa de muita motivação e muita disposição para requalificação e o aprendizado do novo, além de perfil compatível com o desafio. Motivação, disposição e perfil adequado são matérias primas que até existem, mas moderadamente. Tanto dentro quanto fora do governo.</span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4357783252501593974.post-42586922982290660952010-08-26T09:34:00.002-03:002010-08-26T09:37:18.164-03:00Você faz ou não faz?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfe5Be3tFxO4dRXGDEuTuJ6r9fCxAD_iWcHu-0UPK2v0VFXPXwSNP_GF58Edwlx1Q-x8OOK7pwTIQp0KH6ih6C-5MLTHL1HBpNU9M3yaqTkgHVuGIp4fxuR7dqr1Qdt1TG365t_a-f9CQQ/s1600/Bob.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfe5Be3tFxO4dRXGDEuTuJ6r9fCxAD_iWcHu-0UPK2v0VFXPXwSNP_GF58Edwlx1Q-x8OOK7pwTIQp0KH6ih6C-5MLTHL1HBpNU9M3yaqTkgHVuGIp4fxuR7dqr1Qdt1TG365t_a-f9CQQ/s320/Bob.jpg" /></a></div>Quem já foi meu aluno,ou conviveu comigo profissionalmente (e até não profissionalmente), deve ter ouvido a seguinte "pérola": Há dois tipos de pessoa - a que faz e a que procura uma boa desculpa pra não fazer. Sempre disse isso em sala de aula, em palestras, e em conversas com os colegas de trabalho. E por um simples motivo: acredito nisso, e isso tem sido a tônica da minha vida até aqui.<br />
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Fico triste de dizer, mas a maior parte dos profissinais por aí são do tipo que procura uma boa desculpa pra não fazer, e isso se estende a diversas áreas da vida. O cara não faz faculdade porque os pais não o apóiam. Não consegue um trabalho legal porque não tem oportunidade. Não brilha no emprego porque não ganha pra isso. Não resolve aquele problema difícil de programação ou de configuração da rede, porque é mais fácil deixar como está. Não faz um curso porque a empresa não investe. Aliás, o bairro onde ele mora não tem infraestrutura, a cidade também não é muito legal, e até o País não presta. Tudo é uma boa desculpa pra esse cara continuar produzindo o que ele sabe fazer melhor: nada.<br />
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Mas o fato é que a vida passa, e não tem jeito, a gente vai envelhecendo. E começa a chegar a hora de mostrar resultados. Seja pro cônjuge, para os filhos, para os pais, para a comunidade em que vivemos. Cadê a nossa contribuição? Talvez, mais importante do que tudo isso, temos que mostrar os resultados para nós mesmos.<br />
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E aí, nessa hora, não adianta ser campeão moral e nem ter jogado bonito; a gente tem é que mostrar o caneco. Mesmo que tenha sido ganho em partida de meio a zero, não interessa. O importante é ter feito.<br />
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Já um bem elaborado corolário de desculpas não ganha jogo, não faz resultado, não ganha respeito e nem leva à realização pessoal.<br />
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Gary Hammel, da <em>Harvad Business School</em>, diz que somos definidos pelas causas que defendemos e pelos problemas que lutamos para superar. Então, como você se define? Alguém que faz, ou que procura uma boa desculpa pra não fazer?Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4357783252501593974.post-63075097334981038012010-07-26T00:14:00.002-03:002010-07-26T00:27:40.582-03:00Cloud Computing - Novidade?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDJSoDa6xNLMeJ3u7YFr_GfUvEdO8dVRtPc0ZYLHzrQIPJUDH0YhVAPCX_i62yXqLPmiL5nhTeD6Ohi-p-BISYIoJdfYz4lhtn2QE2pkElwaH_SHf7exNEDfl7u7GkSReO3lYtKVS0Vtpq/s1600/Cloud.png" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" hw="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDJSoDa6xNLMeJ3u7YFr_GfUvEdO8dVRtPc0ZYLHzrQIPJUDH0YhVAPCX_i62yXqLPmiL5nhTeD6Ohi-p-BISYIoJdfYz4lhtn2QE2pkElwaH_SHf7exNEDfl7u7GkSReO3lYtKVS0Vtpq/s320/Cloud.png" /></a></div><br />
É possível encontrar pelo menos dez definições para o termo "cloud computing", e algumas muito diferentes entre si. De qualquer modo, imagine o seguinte: um ambiente tecnológico, que você não precisa saber direito onde fica, e que oference uma enorme capacidade de processoamento e de armazenamento, e que ainda pode ser fatiado em diversos servidores virtuais de diferentes capacidades. Agora, imagine se você pudesse acessar as aplicações e dados, nesse ambiente, de qualquer lugar da empresa a qualquer hora do dia ou da noite.<br />
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Se você pensou que eu estava definindo "cloud computing", está redondamente enganado. Eu estava falando de uma tecnologia muito utilizada na década de 1970, e que ainda é razoavelmente utilizada hoje: os mainframes. Sim, aqueles computadores enormes, geralmente da IBM, que permitiam tudo isso que eu falei.<br />
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Bem, mas está absolutamente correto se pensou que eu estava definindo "cloud computing", porque na verdade, a proposta é exatamente a mesma. O que aconteceu foi o seguinte: tínhamos esses mega ambientes tecnológicos fatiáveis por virtualização, que centralizavam tudo e as pessoas acessavam de diversos lugares. Aí, vieram os microcomputadores, muito baratos, e todo mundo passou 20 anos migrando tudo para eles. O resultado foi uma babel de sistemas, com dados pouco ou nada integrados, probelmas para acessar essas informações, e muitas perdas porque ninguém fazia backup. Chegou-se a um ponto em que tudo virou um caos. Então começamos a centralizar tudo de novo em ambientes super poderosos e super caros, e demos um nome bonitinho para esses ambientes; coisa de gente boa em marketing.<br />
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Na verdade, antes de inventarem esse nome bonitinho, as empresas já estavam fazendo isso, ou seja, centralizar seus ambientes tecnológicos. Primeiro vieram os servidores, na década de 1990, depois os centros de processamento de dados, como eram chamadas as salas dos servidores, e por fim adotamos um nome em inglês para ficar mais sofisticado: datacenter.<br />
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A principal diferença do uso dos mainframes para o chamado "cloud computing", é a forma de disponibilização, que agora é pela Internet, possibilitando o acesso a partir de virtualmente qualquer lugar do mundo. Mas isso as empresas também já faziam há um bom tempo, permitindo acesso a aplicações pela intranet e ao correio eletrônico pela web. Faltava apenas permitir o acesso aos documentos, que muita gente andou fazendo via Exchange Server ou por VPN, por exemplo.<br />
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De fato, não é uma nova e fantástica tecnologia revolucionária, conceitualmente disruptiva. É conceito velho, com roupa nova. O que é muito bom para quem vende, porque tudo que foi carimbado como "cloud computing" passou a vender mais.<br />
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Tem gente que passou, inclusive, a vender as próprias capacidades ociosas de processamento e armazenamento, o que pode ser, de fato, um bom negócio. Salvo os problemas de confidencialidade, integridade e disponibilidade de informações que são mais prováveis em um modelo como esse.<br />
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O importante é fazer bom uso de toda e qualquer tecnologia em benefício do negócio. Uma visão equivocada da tecnologia pode promover a construção de uma expectativa irreal, e da necessidade de investimentos acima do necessário, ou mesmo desnecessários. Pode ainda nos levar a adotar ao uso de modelos tecnológicos não benéficos ao negócio da organização na qual atuamos; apenas porque todo mundo está dizendo.<br />
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Não se preocupe, não sou contra novidades, ou mesmo contra a adoção da chamada tecnologia de "cloud computing". Alerto apenas para o fato de que ao propor e adotar tecnologias, estamos alterando e eventualmete criando importantes relações, sejam de trabalho, com clientes, com fornecedores e concorrentes. Assim como canja de galinha, cautela (análise de viabilidade, análise de risco, análise de investimentos, análise estratégica) não faz mal a ninguém.<br />
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E afinal de contas, será que essa tecnologia é realmente novidade?Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4357783252501593974.post-43255624419557504452010-05-10T14:02:00.002-03:002010-05-10T14:23:30.618-03:00Um bom livro sobre Governança de TI<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghfcna_-HP9WQGGHEMtUwttHx3ysbgVxA-J9l9XQnDgrOPq73qgyPTxsRkRb6FSoMLBr0Yo6wxn-k064rZMIKOGxb84AG_M3ZrswZODjscbiFEml65MXWzToDxR454a5vliwR9u0l3mCIc/s1600/WeillRoss.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghfcna_-HP9WQGGHEMtUwttHx3ysbgVxA-J9l9XQnDgrOPq73qgyPTxsRkRb6FSoMLBr0Yo6wxn-k064rZMIKOGxb84AG_M3ZrswZODjscbiFEml65MXWzToDxR454a5vliwR9u0l3mCIc/s320/WeillRoss.jpg" tt="true" /></a></div>Li recentemente o livro "Governança de TI - Tecnologia da Informação", de Peter Weill e Jeanne Ross, dois pesquisadores do MIT, importante Universidade americana. O livro é muito bom, e como a traduação foi feita por Tereza Carvalho, gente que entende da matéria, não houve perda singificativa no processo.<br />
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Weill e Ross definem bem o que é governança, e propõe um <em>framework</em> para implementar a governança em uma ogranização, de qualquer tipo. Destacam cinco principais decisões que as organizações precisam tomar na área de TI, e elencam as principais estruturas de decisão que podem ser utilizadas em conjunto.<br />
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Fica claro que decisão de TI não pode mais estar restrita à área de TI, mas deve ser compartilhada com os executivos e principlamente com a alta administração. Alegar justificativas tecnicistas para manter as decisões no âmbito da TI já não cola mais.<br />
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Os pesquisadores fizeram um belo trabalho de pesquisa, trazendo diversos casos reais e utilizando os resutlados de seu trabalho para escrever o livro.<br />
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Então, fica a minha sugestão para ler o livro, e uma frase dos autores para nos fazer pensar: "Extrair maior valor da TI raramente é uma questão de trabalhar com mais afinco ou por mais tempo".Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4357783252501593974.post-63341465743150563262010-03-01T13:43:00.008-03:002010-12-28T15:31:26.465-02:00Software livre ou proprietário?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQ91NZNk2AXzOY9CeYhNnUt4xKpU5Num6ssiZL0eqZY8q5wiWWTljXctFoi3YbBK6gW3OTdbIj6drwZtHiF1gaxjKWLOiWnqv7DzoaAC63zx6awid5ft1R6IkG6AgWPg_dBeYiIitI_J6z/s1600-h/LinuxMicrosoft.png" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" kt="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQ91NZNk2AXzOY9CeYhNnUt4xKpU5Num6ssiZL0eqZY8q5wiWWTljXctFoi3YbBK6gW3OTdbIj6drwZtHiF1gaxjKWLOiWnqv7DzoaAC63zx6awid5ft1R6IkG6AgWPg_dBeYiIitI_J6z/s320/LinuxMicrosoft.png" /></a></div>Este assunto já foi mais polêmico, mas ainda traz consigo certo nível de disputa ideológica. Há pessoas de comportamento quase religioso dos dois lados. Mas, como acontece em muitas guerras, a partir de certo ponto ambos os lados só querem provar que estão certos, e o motivo original da disputa já não interessa mais.<br />
<br />
Nesse caso, o motivo original deve ser relembrado: oferecer a melhor solução total para a organização, o melhor retorno sobre o investimento, o maior valor agregado ao negócio, a maior contribuição à missão da instituição. Não vamos esquecer isso, Ok?<br />
<br />
É imporante definir claramente o que é software livre e o que é sofware proprietário. Para André de Almeida, advogado e vice-presidente da seção de direito internacional da Inter American Bar Association, o software livre é aquele que atende a quatro requisitos:<br />
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<ol><li>Liberdade de executar o programa, para qualquer propósito; </li>
<li>Liberdade de estudar como o programa funciona e adaptá-lo para as suas necessidades; </li>
<li>Liberdade de redistribuir cópias de modo que se possa ajudar ao seu próximo; e </li>
<li>Liberdade de aperfeiçoar o programa fazendo com que toda a comunidade beneficie deles.</li>
</ol><div>Isto esclarece o seguinte: software livre não é software gratuito. E software gratuito, não é necessariamente livre. Por outro lado, o software proprietário é aquele que está restrito pelo fabricante em um ou mais dos quatro itens acima mencionados.<br />
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</div><div>O mundo, de uma maneira geral, é capitalista, e não é pretensão minha discutir se esse é o modelo mais adequado. Mas o fato é que todos, incluindo aqueles que desenvolvem software livre, precisam custear suas despesas, e eventualmente, obter algum tipo de lucro. Software livre é, portanto, um modelo de negócio, de comércio, e não uma obra de caridade. Andre de Almeida trata bem o tema quando diz:</div><div></div><div><blockquote>"Sob o aspecto comercial, destacamos que a opção de licenciamento de software é mais uma estratégia comercial do que propriamente uma benevolência do desenvolvedor. O que os diferencia, na realidade, é a estratégia de negócio das empresas desenvolvedoras de software, em que umas - licenciadoras de software proprietário - pretendem auferir lucros no licenciamento e outras - licenciadoras de software aberto - visam ganhar remuneração pecuniária na solução dos serviços, necessários para a customização dos software livres ao ambiente em que são utilizados".</blockquote>As maiores fabricantes de software, livre ou não, são também as maiores empresas de tecnologia do mundo, e investem bilhões de dólares por ano em seus produtos. Os investimentos serão pagos, seja por licenciamento ou por outro modelo.<br />
<br />
Antes de iniciar outra guerra, que tal lembrarmos do objetivo original, o cliente? No caso da área de TI o cliente é tanto o usuário final de seus serviços quanto seus acionistas, ou seja, aqueles que literalmente "pagam para ver". Estamos aqui por eles, e não para defender a Microsoft, a Sun (que aliás foi recentemente comprada pela Oracle, com fins lucrativos), a Novell, ou outra empresa qualquer.<br />
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Muito acertadamente o Governo Federal está mais preocupado com a seleção da melhor solução, com a maior estabilidade e sustentabilidade, o que pode ser observado na Instrução Normativa SLTI/MPOG 04/2009. Espera-se que a solução, esteja em primeiro lugar alinhada com os objetivos estratégicos da organização, geralmente definidos em um PDTI (Plano Diretor de Tecnologia da Informação). Então, que a aquisição seja cuidadosamente planejada, incluindo uma análise de vialbilidade, um plano de sustentação, a definição de uma estratégia para contratação, e a realização de uma cuidadosa análise de risco. E por fim, que o contrato seja gerenciado com responsabilidade.<br />
<br />
As organizações de mercado estão adotando processos muito parecidos para aquisição de soluções em TI. Em ambos os casos, há a preocupação em se obter o máximo de resultados, com o menor investimento possível. No entanto, esse investimento não deve considerar apenas a aquisição inicial, mas também os investimentos em treinamento, os custos dos profissionais que sustentarão a tecnologia a longo prazo, os custos de serviços que serão contratados para implantar e manter a solução, e o custo das enventuais mudanças de processos organizacioanais e comportamento dos usuários finais.<br />
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Depois disso a resposta fica fácil: nem livre e nem propritário - a melhor solução total.<br />
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</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4357783252501593974.post-41804122022128927492010-02-08T21:23:00.004-02:002012-06-11T14:16:44.222-03:00Um osso pode parecer suculento, mas é só um osso<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVlNo27hlE7dqMOADtmdMfLDpkjdAYW6DF2thgS5zgzugCMNsHB9u5Vd0cp4A2inb1xDIpDAP3Ha2EfxRF_0I0gq7c5O3bsijdng2w0-34NwnM3RzOpbV6hmv_pkjFrcdivbOFoopgTfsl/s1600-h/Largaoosso.png" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" kt="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVlNo27hlE7dqMOADtmdMfLDpkjdAYW6DF2thgS5zgzugCMNsHB9u5Vd0cp4A2inb1xDIpDAP3Ha2EfxRF_0I0gq7c5O3bsijdng2w0-34NwnM3RzOpbV6hmv_pkjFrcdivbOFoopgTfsl/s320/Largaoosso.png" /></a></div>
Em muitas situações na vida nos deparamos com difíceis decisões. Essas decisões são difíceis, muitas vezes por causa das consequências que podem ser amplas e de grande impacto. Outras vezes a dificuldade está em compreender todos os parâmetros envolvidos na decisão. Mas muitas vezes a dificuldade não pode ser tão facilmente explicada. É como um bloqueio, um simples medo do que não conhecemos, e que confunde nossa capacidade de raciocínio lógico.<br />
<br />
Esse é o caso quando hesitamos ante um desafio. Conhecemos bem o ambiente onde estamos, nos sentimos confortáveis com ele. Mas o desafio nos exige atravessar um túnel. O que haverá do outro lado? Será melhor ou pior? Conseguirei sobreviver?<br />
<br />
Profissionais técnicos, quando finalmente ascendem à gerência, vivem esse dilema. Um analista de sistemas, por exemplo, pode ser muito bom em elicitar requisitos, projetar bancos de dados, e desenvolver sistemas. Fazendo essas coisas ele se sente em casa. Mas se sairá bem em gerenciar pessoas, em negociar recursos, em estabelcer políticas e diretrizes, em potencializar o negócio através da TI? Atravessar esse túnel pode provocar um frio na espinha, especialmente ao se pensar na dificuldade de um eventual retorno, o que pareceria um retrocesso.<br />
<br />
Em casos assim pode ser muito difícil se livrar dos grilhões da operação. Diante das difculdades do novo desafio o profissional sente vontade de voltar ao ambiente que lhe traz conforto e paz, quase uma saudade. Alguns querem continuar desenvolvendo sistemas, mesmo nos dias de hoje, quando os sistemas de mercado atingiram alto nível de maturidade, custos aceitáveis, e grande flexibilidade através de parametrizções e customizações. É sair da gestão e voltar para a operação, para atividades de pouco valor agregado.<br />
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Mas se trata de um processo, com fases. No início vem a negação, a defesa da continuidade operacional. As desculpas são as mais diversas. 'Nós somos muito especiais, e nenhum sistema nos atende'. 'Construir nosso próprio sistema é demonstração de competência'. E muitas outros. Eu entendo que pode haver sistemas muito especialistas que precisam ser desenvolvidos sob a supervisão da própria organização, mas mesmo nesses casos, há excelentes fábricas de software no mercado, do Brasil e do mundo. É possível contratar o desenvolvimento da Índia ou de Israel, a bons preços e com CMMI nível 5.<br />
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Uma decisão deste tipo é na verdade uma decisão do negócio, e não apenas da TI, porque a TI faz parte do negócio. Assim como qualquer outra decisão de negócio ela precisa se sustentar a longo prazo, precisa ser o melhor investimento financeiro, com o melhor retorno sobre o investimento (ROI), e acima de tudo, precisa agregar valor ao negócio, o que geralmente vai muito além das meras funcionalidades que o sistema possa oferecer.<br />
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A maioria, no entanto, evolui. Entende que a TI é apenas uma parte da organização, do negócio. Desenvolve uma visão ampla e sistêmica da organização, sua missão, seus valores e seus processos. E passa a contribuir em um nível acima. Em vez de assentar tijolos, passa a projetar a casa, a pensar em questões muito mais nobres. Em vez de pensar se a massa tem a quantidade correta de cimento e de areia, preocupa-se com a funcionalidade da obra a ser construída, no porquê de sua criação, a que pessoas ela vai abrigar, e que diferença ela pode fazer na vida dessas pessoas, da comunidade, ou talvez até de um povo.<br />
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Sei que 'largar o osso', como diz o adágio popular, pode ser muito difícil. Mas vale a pena tentar.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4357783252501593974.post-86886811766860837752010-02-04T22:29:00.001-02:002010-02-04T22:38:42.634-02:00Segurança da Informação é bem mais do que issoQuando se fala em segurança da informação, geralmente se pensa em um cofre, em um cadeado, em proteção e roubo de informação. Os mais técnicos vão pensar em invasão, firewall, senhas e outros controles de acesso. Mas não é nada disso, ou pelo menos, é bem mais do que isso.<br />
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Para falar a verdade, relativamente pouco da informação que circula em uma organização é realmente tão preciosa assim, tão critica, que deva ser protegida a todo custo. Por exemplo, as organizações dedicadas e criar os melhores produtos e serviços do mercado precisam proteger suas informações dos curiosos de plantão, de espiões e outros da espécie. A Apple está entre esses, e organizações de pesquisa para produção de remédios que faturam bilhões por ano, também. A informação tem que ser confidencial.<br />
<br />
Falando em remédio pensamos em farmácias, supermercados e outros pontos de venda. Estes não tem muitas informações realmente confidenciais, a serem protegidas de espiões industriais. Para eles, o importante sobre a informação é que ela esteja acessível sempre que necessária. Se o preço do remédio não aparece no computador do vendedor, ou nos caixas do mercado, aí estamos falando de prejuízo para estas organizações. A informação tem que ser disponível.<br />
<br />
Mas, já que estamos falando de remédio, por que não lembrar dos hospitais? Imagine um hospital com dezenas de leitos, incluindo UTI, e os pacientes recebendo uma controlada administração de remédios. Alguns hospitais até usam pulseiras com código de barras, para garantir a associação correta entre prescrição e paciente. Essas informações não são tão confidenciais assim, embora até sejam, e estarem indisponíveis por um determinado período de tempo seria ruim, mas não uma catástrofe. Catástrofe mesmo seria se as informações se misturassem, se as precrições entre diferentes pacientes fossem trocadas. Isto poderia causar até a morte de pacientes, ou outros danos. Para este tipo de organização, a informação precisar ser íntegra, confiável.<br />
<br />
Segurança da informação é isso: confidencialidade, disponibilidade e integridade. Estas são as dimensões fundamentais, que formam um mix diferente de relevância para cada organização, dependendo do seu tipo de negócio. <br />
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Se quer saber mais sobre segurança da informação, leia o livro "Segurança da Informação - Controlando os Riscos", da Visual Books. Acho que você vai gostar de ler. Eu gostei de escrever.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4357783252501593974.post-65122086997233950012010-01-29T15:51:00.011-02:002010-01-30T23:54:52.162-02:00Conversando a gente se entendeEm diversas organizações e em aulas de pós-graduação tenho ouvido freqüentemente a lamúria de lideranças da área de Tecnologia da Informação em relação à importância de suas áreas no contexto organizacional. Eles dizem receber pouco suporte da alta administração, e principalmente, poucos recursos para a realização de projetos, que segundo eles próprios são importantíssimos.<br />
<br />
Pode haver diferentes motivos para a ocorrência desse fenômeno, mas de qualquer modo isso não é compatível com o conceito de que a importância da TI como ferramenta de negócio é cada vez maior (veja o artigo “Isso importa?”, no blog http://andrecamposti.blogspot.com). Então, há alguma coisa errada, não acha?<br />
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A primeira pergunta que faço é: como a área de TI se relaciona com o restante da organização? Muitas vezes a TI se considera praticamente independente, quase uma sub-empresa. Tudo bem chamar os usuários de clientes internos, mas é preciso compreender que a TI apenas suporta o negócio, como as outras áreas. Se a área de TI não integra, de fato, o negócio organizacional, provavelmente será vista como mero prestador de serviço, um mal necessário, um custo e um peso que a organização precisa carregar. A TI deve potencializar o negócio, ser verdadeira alavanca, e não uma âncora.<br />
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Outra importante pergunta seria: como a TI conversa com a alta administração? Não preciso argumentar sobre a importância da comunicação nas organizações; penso que isto está amplamente estabelecido. Apesar disso, “dificuldades de comunicação” costumam estar entre os principais problemas internos das organizações. E isto se aplica especialmente na relação TI X Alta Administração.<br />
<br />
Digo isso porque o pessoal de TI acaba desenvolvendo um vocabulário muito específico, muito técnico e muito longe do negócio. Isto se agrava quando a TI não está imersa no negócio, que é o assunto da primeira pergunta. Essa dificuldade de comunicação pode, certamente, impedir a alta administração de compreender as necessidades de investimento em TI, por mais importantes que eles possam ser para o gerente ou diretor de TI. Veja essas duas formas de solicitar a aprovação para um projeto:<br />
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A) Nossos computadores servidores precisam ser substituídos. Os atuais possuem placas de rede de 10mbps e isto provoca gargalos na rede, apesar de já termos trocado todos os switches por novos com banda de 100mbps/1gbps. Os HDs e memória RAM também estão no limite. A situação atual é insustentável, e os usuários tem reclamado diariamente. Precisamos de R$ 120.000 (cento e vinte mil reais) para substituir estes servidores. Aguardo sua autorização.<br />
<br />
B) Nossa tecnologia de suporte à operação comercial está obsoleta e sobrecarregada. Segundo nossas estimativas, as falhas decorrentes geram prejuízos mensais entre 2% e 3% para aquela operação, em função de lentidão e até indisponibilidade dos sistemas de informação, o que significa perdas entre 40 e 60 mil reais por mês. Precisamos investir imediatamente R$ 120 mil para corrigir o problema, o que se pagará em 3 meses de operação e ainda evitará prejuízos de mais de R$ 400 mil por ano. Aguardo sua autorização.<br />
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Se coubesse a você decidir, qual das duas formas lhe pareceria mais convincente? O pedido é o mesmo, o valor é o mesmo, e os atores são os mesmos. A grande diferença está na forma de comunicar, falando o idioma do negócio, e não o idioma da tecnologia.<br />
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Invista tempo e esforço para conhecer profundamente a organização em que trabalha, e fale com ela de um jeito que ela compreenda.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4357783252501593974.post-88487304289894254172010-01-22T12:12:00.003-02:002010-01-24T11:01:34.946-02:00Evolua – sempre<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A evolução profissional é um paradoxo – muito importante e geralmente pouco prioritário. Deixe-me explicar melhor essa aparente contradição.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Todos falam muito sobre a importância da capacitação e desenvolvimento de competências. As empresas pregam isso e os profissionais também. Mas, mesmo assim, tanto as empresas quanto os profissionais encontram dificuldades em lidar com o trade-off desenvolvimento profissional versus investimento.</span><br />
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<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em primeiro lugar, em muitos casos ocorre o investimento ineficiente, ou seja, com poucas chances de retorno. Kaplan e Norton já deixaram clara a importância de se balancear os investimentos para garantir o maior retorno possível. Em termos de desenvolvimento de competências, realizar um diagnóstico para compreender as competências realmente necessárias e os pontos fracos de um profissional ou de uma equipe, seria o primeiro passo. Mas dificilmente é feito assim.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Determinadas organizações chegam ao absurdo de perguntar aos próprios profissionais sobre o que eles gostariam de receber treinamento. Então, vem aquela lista desconexa e desbalanceada, com pedidos de treinamento em Linux, Assembly, Lógica Fuzzy, SPSS, Word, e sabe-se mais o quê. É pouco provável que o conjunto de competências adquiridas com esses investimentos agregue valor efetivo ao negócio da organização.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Por vezes o investimento em educação é visto como prêmio para o funcionário, e não como a poderosa ferramenta de negócio que é. “Bem, o Carlinhos tem sido muito dedicado, veja se ele não quer fazer uma pós. Pergunte a ele o tema que lhe interessa e veja uma Universidade. Mas não vá gastar muito, hein”. Essa é a abordagem para educação em algumas organizações.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Do ponto de vista do profissional também há equívocos. Alguns acreditam no poder “mágico” do instrumento. Nessa linha, para se tornar um grande escritor o primeiro passo é comprar a última versão do Word e a melhor impressora do mercado. Ou para se tornar um grande fotógrafo o caminho passa pela aquisição de uma máquina digital de 12 megapixels e pronto. É mais ou menos como as organizações que acreditam que comprar um ERP resolverá seus problemas de processos e estrutura organizacional mal definidos.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mas é importante lembrar que os grandes nomes da literatura e da fotografia, os imortais, utilizaram recursos tecnológicos risíveis nos dias de hoje. E que a maioria das grandes organizações, as líderes de mercado, já eram líderes antes de toda esta onda tecnológica. Quer dizer que a tecnologia não ajuda os profissionais e as organizações? Longe disso. Mas a tecnologia não faz os profissionais e as organizações serem os melhores. O que faz isso é a aptidão, o talento, a competência. Com isso, é possível fazer belíssimas fotografias até com uma caixa de papelão.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Outro problema de alguns profissionais é a famosa transferência de responsabilidade. Eles esperam que as organizações em que trabalham invistam em sua educação, e se lamentam repetidamente quando isto não acontece. Se a organização não faz isso, é uma pena mesmo. Mas não esqueça que a vida é sua, e você é o responsável principal por fazê-la dar certo.</span><br />
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<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A evolução profissional não pode ficar em segundo plano. Nunca.</span>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4357783252501593974.post-32664218838997299582010-01-07T19:15:00.008-02:002010-01-08T10:32:53.462-02:00Governança em TI<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Muito se fala em Goverança de TI, mas o que é isso afinal? Será que em sua organização a governança de TI é boa, ou pelo menos existe?</span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Sei que tem muita gente com as definições mais complexas possíveis, e não me oponho a esse método, mas que tal simplificarmos? Governança é relativo a governo, a governar. A governança de TI está relacionada com a forma como a TI é governada em uma organização.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">No passado a TI, chamada de DPD (Departamento de Processamento de Dados), basicamente fazia só isso mesmo: processar grandes volumes de dados. Com a inundação de micro-computadores na década de 80 o computador ficou mais popular, e o pessoal do então Departamento de Informática, ou área de Informática, como era mais comumente chamado, também fazia o suporte ao usuário.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Na década de 90 as redes de computadores se consolidaram nas empresas, e a Internet chegou para ficar. As organizações começaram a operacionalizar suas atividades com suporte de sistemas cada vez mais integrados, hoje chamados de ERP (Enterprise Resource Planning). Desde então, os negócios das organizações ficaram cada vez mais entremeados por sistemas e soluções de TI e comunicação de dados. Até a área de telefonia foi absorvida por este caldeirão tecnológico chamado TI.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A TI passou a ser elemento importante, muitas vezes fundamental, para o negócio das organizações, e elas passaram a buscar cada vez mais retorno sobre os investimentos (ROI) nessa área. Isto implicava em organizar a TI, estruturar suas ações, medir seus resultados, acompanhar os projetos, etc. Normas surgiram para ajudar nisso.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Então, por isso, a necessidade de governar bem a TI, ou, em outras palavras, ter boa governança em TI. Significa alinhar as ações em TI com a estratégia institucional, garantir o bom andamento dos projetos e os retornos sobre os investimentos, garantir a qualidade dos serviços prestados para a organização e eventualmente seus clientes, desenvolver mecanismos de melhoria contínua dos processos de TI, compreender e modelar os processos organizacionais, fazer boa gestão dos fornecedores, estabelecer e cumprir acordos de nível de serviço, garantir a segurança da informação, e a lista não para por aí.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Nota-se claramente que, neste novo ambiente, a lendária figura do gênio trancado por dias a fio em uma sala cheia de computadores, dá lugar a um profissional equilibrado, com visão do negócio, com competências em gestão estratégica e compreensão de risco. Talvez isso seja menos romântico, mas estamos falando de um executivo de TI. E com a tendência de integração cada vez maior entre negócio e TI, o líder da TI tenderá a ser cada vez mais um executivo de TI.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Até mesmo no governo, apesar de todas as visões ideológicas que possa haver, se busca uma profissionalização com viés executivo. A Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação (SLTI), do Ministério do Planejamento, órgão líder do processo de organização da TI no Governo Federal, deixa isso claro em sua Estratégia Geral de TI (EGTI). Segundo essa estratégia, os órgãos devem focar na gestão da TI com seus quadros internos, e deixar os serviços mais técnicos para contratos a terceiros, elaborados e geridos por seus quadros (de gestão de TI, é claro). Isso implica em requalificação de todo esse pessoal de TI do governo, o que também está previsto na EGTI.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">E por falar nisso, a CECIERJ, um consórcio do Governo Estadual do Rio de Janeiro, composto pela UERJ, UENF, UNIRIO, UFRJ, UFF e UFRRJ, está oferecendo um interessante curso à distância de Governança em TI. O Curso aborda ITIL, em suas duas versões, COBIT, outros modelos de governança, gestão de projetos em governança, conceitos, entre outros temas.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">As inscrições serão aceitas entre 4 de janeiro e 3 de fevereiro, exclusivamente via Internet. Vale a pena conferir: <a href="http://www.cederj.edu.br/extensao/cursos/edital.htm">http://www.cederj.edu.br/extensao/cursos/edital.htm</a></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Um abraço.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">André Campos</span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4357783252501593974.post-69646993677110942412010-01-04T11:14:00.002-02:002010-01-07T19:20:13.344-02:00Isso importa?<span style="font-family: arial;">A importância da Tecnologia da Informação tem sido bastante destacada por vários anos. Peter Drucker já falou da revolução da informação, e até Bill Gates escreveu sobre a estrada do futuro. Kaplan e Norton trataram a informação e suas tecnologias como capital das organizações, mais especificamente como “capital informacional”. Esses e outros autores falam da tecnologia da informação como elemento potencializador das estratégias organizacionais, e muitas vezes a apresentam como elemento simbiótico do modelo de negócios das organizações.</span><br />
<span style="font-family: arial;"><br />
Não é por acaso que nos últimos anos tanto tenha sido feito para promover a eficiência, eficácia, confiabilidade, sigilo, e disponibilidade das informações que suportam os processos de negócio, em iniciativas tais como as normas ISO 27.000, ISO 20.000, e metodologias como ITIL, COBIT, e SOX. Sem contar em diversas outras metodologias e normas que tem sido aplicadas à TI, como SCRUM, PMI, BSC, Modelagem de Processos, e outras.</span><br />
<span style="font-family: arial;"><br />
Parece que todo mundo já entendeu a importância da TI no mundo moderno, e que a TI é na verdade uma importante e poderosa ferramenta de negócio, muitas vezes definindo o sucesso ou o fracasso de um empreendimento.</span><br />
<span style="font-family: arial;"><br />
Mas será que todo mundo entendeu mesmo? Será que os líderes das organizações, de fato, demonstram compreensão dessa importância em suas decisões? Será que as estruturas organizacionais e os programas de gestão de RH refletem este fato? E os profissionais de TI, será eles próprios já estão se posicionando nesse novo contexto, que vai muito além do help desk e da aquisição de pacotes de escritório?</span><br />
<span style="font-family: arial;"><span style="font-family: arial;"><br />
Estes são os temas que pretendo ver discutidos nesse espaço. Usando o jargão do pessoal de negócios, vamos trabalhar para que este blog agregue valor às nossas carreiras e conseqüentemente, às organizações para quais trabalhamos.<br />
<br />
Um abraço.<br />
<br />
André Campos</span> </span>Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4357783252501593974.post-28097724547431624932010-01-03T22:01:00.001-02:002010-01-03T22:03:53.504-02:00Let´s do thatNunca pensei em ter um blog, e olha que isso não é a última onda tecnológica. Minha irmã me deu a idéia, pra falar a verdade, e ela também é da área de tecnologia.<div><br /></div><div>Então, amigos, trata-se de uma experiência nova. Mas vamos tentar torná-la útil a todos, certo?</div><div><br /></div><div>Um abraço.</div><div><br /></div><div>André Campos</div>Unknownnoreply@blogger.com0