sábado, 9 de junho de 2012

Você faz a diferença positiva?

Fazer a diferença positiva é ser o elemento que somado ao estado atual das coisas resulta em um estado diferente e melhor. Já se perguntou se você é este elemento que agrega valor e gera vantagem competitiva em sua organização?

Talvez o primeiro passo para isso seja realmente acreditar nesta possibilidade. Infelizmente alguns profissionais caem na armadilha do conformismo, e começam a pensar que não há mais espaço para inovação em suas organizações. 

Uma vez o comissário do Departamento de Patentes dos Estados Unidos disse que “tudo o que poderia ser inventado já havia sido inventado”. Segundo Gordon Dryden e Jeannete Vos, este comissário, Charles H. Duell, teria dito isso em 1899. Tem ideia da enormidade de coisas que foram inventadas depois disso?

Outra armadilha é ficar preso ao próprio mundo, e não conseguir perceber o que se passa em sua volta. É provável que você seja um profissional de TI, mas o que o impede de conhecer outros mundos, outras áreas, de se apropriar de outros conhecimentos?

É bom lembrar que o inventor do filme Kodachrome era um músico (Leopold Godowsky), o inventor da lâmina de barbear descartável era um vendedor de tampas de garrafa (King Camp Gillette), e o inventor do pneu era um cirurgião veterinário (John Boyd Dunlop). Combinar conhecimentos de TI com os das demais áreas da organização contribuirá para a construção de algo novo, que represente diferença positiva.

Não é necessário descobrir uma coisa totalmente nova, uma tecnologia inexistente, ou um processo absolutamente inovador, para fazer a diferença. Vale lembrar que com mais ou menos 20 notas musicas é possível criar milhões de músicas, e que quase tudo o que há escrito no planeta foi criado com apenas 26 letras. Gordon Dryden disse também que uma ideia nova é na verdade uma combinação diferente de elementos antigos.

Que tal olhar a sua volta e identificar problemas que precisam de solução? Mas cuidado, porque as vezes os problemas estão lá por tanto tempo que já nos acostumamos com eles. Eles nem parecem mais problemas. Quebre padrões e paradigmas e descubra a raiz, a causa dos sintomas. Este será o verdadeiro problema a resolver.

Estabeleça hipóteses e possíveis soluções.  Que mudanças poderiam resolver o problema? É preciso aplicar tecnologia? Nem sempre é preciso. Lembre, a tecnologia é um poderoso remédio, mas não tente usá-la para curar todos os males. Pense diferente, abra a mente. Os problemas são cada vez mais complexos, e as soluções tendem a combinar diversos remédios diferentes que atuam de maneira sinérgica.

Comece pensando, idealizando, sonhando. ‘Se você pode sonhar com algo, então pode fazê-lo’ (Walt Disney). Para se chegar a um estado diferente é preciso desafiar o estado atual. Para que uma ideia nova se estabeleça, é preciso desafiar as ideias já estabelecidas. Talvez imaginemos que não podemos mudar o estado das coisas na empresa porque ela é resistente a mudanças. Mas é possível que não consigamos isso porque nós somos resistentes a mudanças, e a mudança deve começar dentro de nós mesmos, para depois contagiar o outro.

Qualquer um pode fazer a diferença positiva em uma organização. Que tal se essa pessoa for você? Então, just do it.

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